DAMBinforma

Thursday, June 28, 2007

28 jun

Informes por tópico:
-ilhas na paulista amanhã
-proposta inicial das ilhas
- reitor em Marília

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Ilhas na paulista
Na próxima sexta-feira a tarde (às 17h) ocorrerá intervenções na Av Paulista em conjunto com a galera das artes da USP e da Unicamp. Solicitamos que quem quiser participar tente trazer:

Roupa branca,
Elástico para roupa,
Terno e gravata,
Calça social,sapato e camisa social,
Abacaxi e pepino

O IA é responsável por duas ilhas, precisamos de no mínimo de 19 pessoas, quem quiser, entre em contato com o Rodrigo do 4º EAC : rodrigomcm@gmail.com



Ilhas da Avenida Paulista

8 imagens: de 10 a 15 pessoas por imagem

1ª imagem: Mercantilização da educação I

v Engravatados:

· Terno e gravata
· Caixa de papelão
· Livros

2ª imagem: Mercantilização da educação II ® 9 pessoas

v Marionetes: 3 engravatados e 6 marionetes

· Marionetes – roupa branca
· Elástico de roupa
· Engravatados – terno e gravata

3ª imagem: Imprensa ® 8 pessoas

v Jornalistas (?)

· Roupa branca
· Varau (?)
· Jornal
· Revista
· Bacia
· Pregador
· Cartolina (4)

4ª imagem: Alienação ® 8 pessoas

v Engravatados

· Terno e gravata
· Fone de ouvido
· Celular
· Piscina (?)
· Cadeira de praia
· Privada
· Carrinho de supermercado

5ª imagem: Funeral ® 15/ 10 pessoas

v Carpideiras (?)

· Roupa preta
· Flores brancas
· Óculos pretos
· Velas

6ª imagem: Enforcamento das profissões ® 9 pessoas

v Engravatados (4) e representações das profissões (5)

· Médico
· Engenheiro
· Advogado
· Professor
· Músico
· Corda
· Cabo de vassoura
· Terno e gravata

7ª imagem: Inferno ® 12 pessoas

v Blá blá

· Panos vermelhos
· Roupa preta
· Maquiagem

8ª imagem: Reitores ® 10 pessoas

v Reitores e estudantes

· Terno e gravata
· Abacaxi
· Pepino
· Estudantes


PRODUÇÃO:

USP – Cenas 1, 4 e 7.
UNESP – Cenas 2 e 8.
UNICAMP – Cenas 3, 5 e 6.
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Idéia inicial das ilhas

A ideia é fazer varias cenas na paulista ao mesmo tempo.
Avisa o pessoal q é so aparecer dia 15/06 as 14:30 (em ponto) na ECA para um ensaio basico, sairem de la e 17 hrs estarem na paulista começando a encenar.
Ó figurino é:
1- Todo Branco
2- Todo Preto
3- Engravatados - Camisa, gravata ou terno e gravata.
Aparecendo la com um desses figurinos eles encaixam em uma cena, ou vc pode escolher, ai vai a lista de cenas ok.
1. Mercantilização da educação I - Engravatados encaixotando livros, numa linha de produção - com as caixas de livros formando um muro.

2. Mercantilização da educação II - marionetes (de branco) sendo conduzidas por engravatados.

3. Imprensa - homens e mulheres de branco lavando revistas e jornais e estendendo-os num varal. Em uma ponta da ilha uma cartolina escrito ACONTECEU. - e uma cartolina vermelha nova - na outra ponta outra cartolina escrito DISSERAM. - e uma cartolina vermelha velha, amasssada com os lados queimados.

4. Alienação - Engravatados com fones de ouvido realizando ações cotidianas* e ignorando tudo o que acontece a sua volta.

*sentado em privada; falando no celular; "nadando" numa piscininha de plástico; sentado numa cadeira de praia; olhando no relógio; etc...

5. Funeral I - Enforcamento das profissões: um médico, um engenheiro, um advogado, um professor, um músico. Todos enforcados numa arara.

*A princípio esta cena não precisará de atores, sendo que os enforcados serão bonecos.

6. Funeral II - pessoas de preto e óculos escuros com rosas brancas velando àqueles que passam pelas ruas de carro.

7. Inferno - pessoas (de preto) contorcendo-se, "afogando-se" dentro de dois grandes panos vermelhos estendidos paralelamente na horizontal.

8. Universidade - Engravatados e reitoras Suelys (peruca loira e casaquinho azul) jogando uns para os outros pepinos e abacaxis.

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Reitor em Marília

Conforme o combinado quando da desocupação do prédio da direção de Marília pelo movimento de ocupação, o Reitor esteve hoje na unidade e discutiu a pauta de reivindicações dos estudantes. Além da pauta local, também foi colocada em discussão a pauta geral da Unesp, definida no último CEEUF, o que foi feito pelos membros do comando de greve presentes – Rio Claro, Ourinhos e Presidente Prudente.
Apesar de sabermos que o Reitor não se comprometeria em relação à maioria da pauta colocada, acreditamos que a atividade foi muito positiva pois abre diálogo em vários pontos da mesma e inclusive porque tivemos um comprometimento do Reitor em alguns pontos importantes para nós. Pressionamos bastante para que as negociações fossem imediatamente abertas nos campi em greve e ocupados. A respeito disso Macari disse que basta entrar em contato com a reitoria para agendar a ida dele nos respectivos campi, o que já ocorreu com Araraquara, onde ele deve estar amanhã, Assis e Rio Claro, onde ele deve ir nos próximos dias.
Houve uma sinalização positiva por parte da reitoria em contratar funcionários públicos para fazer a vigia do campus, que encontra-se hoje em grande defasagem, além do posicionamento favorável a abertura 24H dos campus e autonomia para utilização do espaço e da infra-estrutura , coisa que encontra grande resistência por parte da direção daqui.
O reitor tb se colocou de forma favorável à concessão de bolsas alimentação para o RU, inclusive dizendo que há verba para isso mas que, apesar disso o que impede que ela seja usada para estes fins seja a questão da inexistência na Unesp de uma rubrica específica para auxílio alimentação. Também houve sinalização favorável à discussão sobre a ampliação do CEES, bem como à construção da “Escola de Aplicação” e do “Instituto de Línguas”. Para tanto, foi aprovado em votação simbólica que a Congregação local deve apresentar um projeto para a construção dos mesmos.
Também houve votação simbólica contra as punições ao movimento, um dos pontos da pauta em que ele se colocou de forma mais intransigente, mesmo que todas as falas se colocassem veementemente contrárias às punições. Aliás, neste ponto ele foi bastante pressionado, assim como em relação aos decretos, sobre os quais ele justifica a ação do governo como sendo uma ação de Estado que não pode ser questionada.
Acredito que houve avanços importantes, mas nada muito além do esperado. Nossa assembléia de avaliação é terça-feira, à noite, por hora a greve permanece.

Manuela
D.A. “XV de Março”
Unesp Marília
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por Rafael Hissashi Kobori
DAMB gestão SINApsi

Wednesday, June 27, 2007

27 jun

Ata da Assembléia Conjunta 25/06/2007 (iniciada às 12h55)

Antes de se iniciar a assembléia, se levantou um problema. Os professores trouxeram a proposta de se fazer uma reunião de esclarecimentos no mesmo horário da assembléia. Iniciou-se uma discussão a cerca do nome que será dado a este encontro.

Mário (docente) – Estamos organizados quanto à nossa representação, mas os estudantes não reconhecem a representatividade da UNE. É necessário que haja autonomia nas decisões dos setores. Entendemos que a assembléia e o caráter decisório é dos alunos. Defendemos que façamos uma reunião e que cada setor apresente o seu balanço do movimento e expor motivos da continuidade pela greve ou não. Ter diálogo com vista a voltar com o relacionamento rompido de maneira estranha.

Iarlei – nesta “reunião” a discussão seria da continuidade ou não; a ocupação é uma forma de mobilização, vamos discutir em conjunto, se a greve e a ocupação ainda são mecanismos que funcionam como forma de mobilização. Creio que nunca houve rompimento de diálogo, pois havia encontros, mas os professores não apareceram.

Giuliano – Muita gente veio só para a assembléia. Geve e ocupação são mecanismos de mobilização, mas se não houver assembléia, não discutiremos sobre isso.

Estudante - foi proposto na assembléia anterior que se fizesse uma assembléia conjunta

Luiza (docente) – queremos fazer uma reunião porque em reunião dos professores decidimos isso.

Mário (docente) – Creio que, pessoalmente falando, podemos participar de uma assembléia.

Zampronha – Não podemos votar se participamos de uma assembléia ou não porque decidimos algumas coisas na quinta-feira, que não podemos decidir pelas pessoas que estavam presentes. Não podemos representar os outros professores porque eles não vão concordar com a nossa decisão de quem está aqui. Os professores não têm condições de decidir sobre questões levantadas aqui.

Marina – Na última assembléia, foi decidida que ocorrerá uma assembléia conjunta entre todos os setores. Os professores trouxeram uma contra-proposta, agora teremos uma votação sobre esta proposta de dissolução de assembléia, sendo que na reunião não será possível nenhum tipo de decisão.

Giuliano – Temos que tomar cuidado para não levar em conta questões pessoais nas assembléias.

Pupo (docente) – A proposta não é de dissolução, mas sim de esclarecimento, pois não podemos decidir nada nesta assembléia.

Lucas – Os professores decidiram em assembléia deles que será uma reunião, então já estão decididos. Quem tem que votar são os outros setores.
Nádia – estamos esclarecendo as coisas, eles podem repensar.

Caio – para os professores estava claro que era uma assembléia de estudantes e não uma reunião, pressuponho que era isso.

Reinúnicio (docente) – Não

Iarlei – que se vote então entre a dissolução e virar reunião ou continuar a assembléia.

Mário (docente) – está havendo ruídos, pois os professores não discutiram sobre isso na assembléia, dá na mesma reunião ou assembléia. Pois creio que estamos aqui não para discutir as divergências, mas sim para encontrarmos pontos em comum.

*Votação a cerca do nome dado a este encontro:

Docentes
Dissolução e reunião 04
Continuação 07
Abstenção 03

Funcionários
00
08
00

Estudantes
x
por contraste venceu
03
Início da Assembléia conjunta entre os três setores 13h36

Informes

Informe dos Estudantes
Exibição por power point a cronologia do movimento
Em anexo o arquivo exibido

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
Resumo aproximado
21/05 – Ato público dos 3 setores no dia 23
23/05 – ato. repúdio aos decretos. Participação minoritária dos docentes.
24/05 reitoria/ ato – marcada reunião com o reitor
25/05 – professores e funcionários discutem questões salariais (29/05 próxima reunião sobre greve)
29/05 – Assembléia decidiu greve nos três setores
30/05 – foram organizadas as comissões para a greve ativa
31/05 – decreto declaratório/ ato ao palácio dos bandeirantes.
05/06 – reunião com o reitor (segundo ele, decreto não interfere na autonomia). Apresentação das reivindicações. Resposta – falta de verbas, ele se declarou funcionário do governo. Prometeu moradia e Restaurante Universitário.
11/06 Assembléia marcada no mesmo horário dos outros setores. Professores e funcionários concordaram com a assembléia e estávamos avaliando a greve e sua continuidade.
Ikeda – o reitor disse que já foi além do necessário, ele manipulou as reivindicações.
Palma – a saída tem que ser em conjunto
Todos os setores concordaram com a greve ativa
Ikeda levantou a questão de estar marcada a assembléia setorial
Zampronha e Ikeda discursam para separação dos setores
Estudantes se retiram
Professores decidem: comissão de greve. 19/06 Assembléia setorial 13h e conjunta 14h
Até 19/06 Mobilizações, encontros, discussões

19/06 – funcionários e estudantes mantém a greve, enquanto os docentes saem da greve. A deliberação foi feita antes da discussão em assembléia deliberativa.
Na Assembléia conjunta
Luiza – acreditamos que já fomos contemplados, mas continuaremos mobilizados.

Em assembléia dos estudantes, decidiram por uma ocupação pacífica sem caráter de invasão.

Programa da ocupação
%%%%%%%%%%%%%%%%

estudante- a ocupação era realizado por um ideal, e as salas e chaves estavam em poder dos funcionários.

Iarlei – carta feita pelos estudantes pela manhã
@@@@@@@@@@@@@@@
resumo:
não está em questão a continuidade ou não da greve, mas temos que repensar e discutir a nossa mobilização, nós não estamos desmobilizados.
@@@@@@@@@@@@@@@


Giuliano – objetivo da discussão era discutir as ações, os professores poderiam colaborar com as suas idéias, não estamos disputando poder; devemos discutir com maturidade e clareza. Não devemos ter medo de ser manipulado.

Informe dos funcionários

Sebastião – há o indicativo do sindicato de voltar às atividades na quarta-feira.
Olga – foi decidido que o SINTUNESP levaria a proposta citada para não haver saída fragmentada, muitas unidades decidiram pela saída e outras não agüentariam muito. Não poderíamos ficar a vida inteira na greve. Conquista significa massa e não é o que conseguimos, mas ainda estamos mobilizados, apoiamos o movimento estudantil, a retomada de negociações com a cruesp, nenhuma punição aos que lutam, pela pauta geral.
Não estamos satisfeitos com 3,37% de reajuste salarial, com o decreto declaratório, não apoiamos a posição do reitor sobre decreto e Spprev. Temos que criar novas formas de mobilização, pois a greve não dá mais para continuar.

Informe dos professores

Leitura das decisões na reunião (Mário Bolognesi)
(((((((((((((((((((((((((((
resumo
atendemos à adunesp para aguardarmos a reunião de negociação da cruesp, que foi cancelada devido a ocupação dos estudantes na sala ao lado, portanto decidimos pela suspensão da greve com mobilização, formando comissão para formação dos docentes, com atividades para mobilização e informando os estudantes. Foi chamada uma congregação e a pedido de muitos professores ela foi ampliada para mais docentes. Foram tiradas os posicionamentos:
contra a força policial
que não se aplique a coação imposta pela reitoria
encontro de esclarecimentos com os estudantes e funcionários
defesa da universidade pública de qualidade
luta pelo piso salarial dos servidores
para a permanência dos estudantes: moradia, RU, bolsas.
))))))))))))))))))))

Pupo – Na reunião de hoje, discutimos que: A conquista salarial foi anterior à greve, o que não havia sido contemplado eram os R$200,00 de abono salarial. A cruesp cancelou a negociação, portanto houve desmobilização; houve um movimento para trás, por parte do reitor. Pela avaliação dos professores, o governador teve que dar um passo para trás e isso é uma vitória; a secretaria saiu enfraquecida, mesmo devido ao decreto declaratório. O reitor veio aqui e discutiu com os estudantes, diferentemente da reitora da USP, e houve uma discussão democrática. RU e moradia, a promessa é um ganhom que reconhecemos que foi pelo movimento estudantil.
A ocupação é decisão de vocês, mas achamos que é uma coisa que não havia necessidade, visto o canal de diálogo que tínhamos. Me senti “reprimido” por pedirem meu RG.
Luiza – correção: a proposta de assembléia surgiu por parte da Marcela, e eu concordei e levei à nossa assembléia.
PROPOSTA
Movimento interno (Kaminsky)
Fórum dos 3 setores para conversarmos sobre os nossos problemas e enfrentamentos (planejando em julho e realizando em agosto)
Movimento externo
Continuar com mesas redondas (mensais) com convidados externos para estrear vínculos e laços com outros movimentos, e para contextualizações mais amplas.
O diretor fará uma proposta de o CO abrir discussão da unesp e sobre a participação dos seguimentos.

Palma – eu vou propor uma “assembléia geral da universidade paritária”

Foram abertas as inscrições e houve debate.
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Decisões na plenária da assembléia do dia 25/06/07

-Posicionamento de todos os setores pela não punição dos participantes.

Docentes
Favor 15
Contra 00
Abstenções 01

Funcionários
10
00
02

Discentes
Maioria por contraste
01
05

-Paralisação no dia 29/06 para a realização do encontro das artes na Unesp

Docentes
Favor 12
Contra 00
Abstenções 03

Funcionários
13
00
01

Discentes
Maioria por contraste
07
28


- Fórum interno no IA em agosto para discussões internas do IA.

Docentes
Favor 15
Contra 00
Abstenções 00

Funcionários
11
00
03

Discentes
Maioria por contraste
01
03


- movimento externo, mesas redondas

unanimidade exceto na parte discente: contra 01 / abstenções 20

- votação da continuidade da greve ou não
estudantes
favor 78
contra 46
abstenção 12


-votação seria imediata ou por último
imediata 56
último 67
abstenção 13

-prorrogação da assembléia
unânime

- Aulas abertas para a comunidade
aprovada por todos

- Vídeos para exibição sobre a mobilização
por contraste, aprovado

- Confecção das atas das aulas no mural
retirada a proposta

- pesquisa sobre o movimento estudantil
encaminhada para a comissão

- fórum eletrônico para expor o que for discutido
aprovado por contraste

- criação da matéria optativa, discutindo a mobilização
já contemplada

- mostrar documentários
já contemplada

conscientizar o público externo

Docentes
Favor 04
Contra 02
Abstenções 07

Funcionários
07
00
05

Discentes
22
20
maioria

Manutenção ou não da greve
Por contraste, aprovado o fim da greve.
Com 5 votos contra

- saída da greve, hoje ou quarta-feira

por contraste, quarta-feira


Assembléia estudantil 25/06/07

Votação:
Desocupação, hoje ou amanhã
Por contraste, foi aprovada a retirada hoje

Foi decidido que até amanhã estaremos em estado de desocupação para limpeza e organização. (até 18h)

Fim da assembléia 18h45

DAMB gestão SINApsi
Rafael Kobori

Friday, June 22, 2007

22 jun

Neste DAMBinforma/Ocupação:
Divulgação de nosso Blog;
Convocação para Assembléia de 25/06 segunda-feira;
Reapresentação da Pauta de Reivindicações da Assembléia de 15/06;
Notícia da Ocupação no site do IG – conversa-afiada.
( A linha tracejada separa os temas)
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ACESSEM NOSSO BLOG: paineldoia.blogspot.com
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IMPORTANTE!
Convocamos a todos os estudantes a integrar a Assembléia que ocorrerá na segunda-feira, dia 25/06/07:
às 12:30h – assembléia conjunta com funcionários e docentes, que propõem que não seja deliberativa. Caberá aos estudantes e funcionários decidir se aceitam o caráter da assembléia no início da mesma;
às 16:00h – assembléia setorial dos estudantes.
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Atendendo a pedidos da Plenária de Ocupação de hoje, sexta-feira 22/06, segue a Pauta de Reivindicações discutidas no dia 15/06.
Lembramos que os DAMBinforma´s estão postados no nosso blog: dambinforma.blogspot.com
Pauta de reivindicações internas ao IA:1) construção da Moradia Estudantil com capacidade para 30% das vagas oferecidas;2) construção de um Restaurante Universitário;3) contrução e contratação de profissionias para uma creche para filhos de professores, estudantes e funcionários;4) contratação de um profissional Assistente Social e de um Psicólogo;5) aumento do valor das bolsas PAE e Extensão, em consonância com o salário mínimo;6) eleições diretas para Reitor.Pauta de reivindicações (Geral):1) Contra os decretos2) Pela garantia de aposentadoria de professores e funcionários3) Por mais verbas para a educação4) Contra perseguição e retaliação a estudantes envolvidos em atos em consonância com o movimento estudantil5) Contra a quebra do vinculo UNESP/FATEC6) Pela assistência estudantil plena: a) Moradia e restaurante universitário em todos os Campi;b) pela permissão de acumulo de benefícios;c) Ampliação de bolsas e que essas sejam por critério sócio-economico;d) reajuste do valor das bolsas em consonância com o salário mínimo7) Pelo livre acesso dos estudantes a estrutura da Universidade, garantindo o funcionamento e manutenção da mesma através da contratação de mais funcionários8) Pela contratação de mais professores em RDIDP e funcionários por concurso público9) Por uma assembléia estatuinte democrática e soberana com a participação paritária dos tres setores formadores da Universidade10) Pelo fim das parceirias da UNESP com as prefeituras e pela consolidação imediata das unidades experimentais, em conjunto com aumento de verbas11) Contra a polícia nos Campi, as catracas, e as câmeras em salas de aula12) Contra a obrigatoriedade de implantação, mesmo que como optativas, das disciplinas de empreendedorismo vinculadas ao SEBRAE Por enquanto a pauta de reivindicações está desta forma. Teremos que marcar outras reuniões para discussão dos assuntos pendentes.
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Notícia de conversa-afiada.ig.com.br
20/06/2007 18:34h
ESTUDANTES OCUPAM INSTITUTO DE ARTES DA UNESP
Atualizado às 21h44 desta quarta-feira, dia 19
Cerca de 100 alunos ocuparam nesta quarta-feira, dia 20, a sede do Instituto de Artes da Unesp, campus Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo. Os manifestantes montaram barracas dentro do prédio, tiraram as carteiras das salas de aula e espalharam cartazes com as reivindicações do movimento
(acesse http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/439501-440000/439552/439552_1.html para ver o vídeo).
Eles pedem a garantia da autonomia universitária, a não punição dos estudantes, a garantia da assistência estudantil (moradia e alimentação) e o aumento da verba destinada à educação.
O diretor do Instituto de Artes da Unesp, João Cardoso Palma Filho, registrou um Boletim de Ocorrência no 17º Distrito Policial.
Os alunos e funcionários do Instituto de Artes da Unesp estão em greve desde o dia 31 de maio. Os professores também participaram da greve, mas encerraram a paralisação na última terça-feira, dia 19.
A Polícia Militar cumpriu a ordem de reintegração de posse do prédio da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp de Araraquara, no interior paulista, na madrugada desta quarta-feira, dia 19.
A reitoria da UNESP disse por meio de uma nota que está disposta a dialogar com os estudantes, mas se recusa a negociar enquanto o prédio estiver ocupado. Antes da ocupação, o reitor da Unesp divulgou uma nota a respeito da posição da universidade sobre o movimento. Leia na íntegra a nota divulgada pela Unesp:
São Paulo, 19 de junho de 2007À Comunidade Unespiana,Desde o início da atual gestão, em janeiro de 2005, a Reitoria tem participado sistematicamente de reuniões nas Unidades, ampliando o diálogo e a discussão sobre as prioridades e os rumos da Universidade.Devido à nossa convicção de que a vontade institucional emana dos seus Colegiados Superiores, estimulamos a participação estudantil nesses Órgãos. Infelizmente, essa participação está esvaziada por falta de entendimento entre os próprios discentes, que, dessa forma, deixam de discutir e de participar de importantes decisões acadêmicas e administrativas.Apesar de ainda não ter sido regulamentado o direito de greve para o serviço público, que é previsto pela Constituição Federal, reconhecemos sua legitimidade e o respeitamos como recurso de negociação.No entanto, sobre as recentes invasões e ocupações de dependências da Universidade, a lei é clara e não nos faculta deixar de tomar medidas cabíveis diante do risco ao patrimônio público e de constrangimentos físicos e morais, que implicam não só a renúncia ao diálogo e ao uso da razão, mas também o desrespeito ao próprio estado de Direito, tão arduamente conquistado pela mobilização conseqüente de vários setores da sociedade brasileira.Desse modo, não discutiremos reivindicações sob coação por meio de recursos violentos, não deixaremos de apurar responsabilidades, nem hesitaremos em recorrer à Justiça para restabelecer o respeito à civilidade, ao diálogo e à razão.
Marcos Macari
Reitor

Tuesday, June 19, 2007

19jun

Hoje, em assembléias setoriais foi decidido que:Funcionários vão manter a greve até o dia 22/6/07 com nova assembléia e sem auxílio as atividades de docência.Estudantes vão manter a greve.Professores vão sair da greve a partir de amanhã, organizando uma comissão de mobilização.Haverá assembléia conjunta nesta segunda (25/6) 12h30Amanhã, até o dia 25/6 os estudantes ocuparão o I.A com propostas de intervenção pela manutenção da greve. ____________________________________________________//___Em relação a Virada Cultural Junina, para esse sábado (23/6), a comissão de organização solicita voluntários para trabalhar nas barracas de jogos e comida.Haverá também espaço para feirinha que funcionará da seguinte maneira:A comissão organizadora arrecadará 10% do valor total de venda que ao invés de ir para o D.A irá para o fundo de greve ( o qual ajudará com as despesas de eventos, materias para cartazes e qualquer outra necessidade do movimento para manutenção da greve) Ficando a cargo de cada um doar o valor total para o fundo de greve ou não.Aos interessados enviar e-mail ao DAMB que irá repassar para a comissão organizadora. Ou falar diretamente com:
trabalhar nas barracas de bricadeiras - Elisa e Ana (1º LAC)

barracas de comida e artesanato - Tamara (1º BLAV)

Sarau - Natália (1º LAC)

Quadrilha - KKau (1º LAC)

Traga idéias da filmes - Alan (2º BLAV)

redigido por: Pedro Bacellar

Friday, June 15, 2007

DAMBinforma 15 jun

"pensamos em formação de símbolos, formar e propagá-los" (estudante da unicamp)

dia 15 jun
Como informado ontem, hoje divulgaremos as decisões da assembléia sobre a pauta de reivindicações.
Mais abaixo algumas coisas que rolaram no Encontro das Artes, hoje na USP.

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Ontem durante a assembléia, foi levantada a necessidade de rediscutir a pauta de reivindicações. E, para tal discussão, foi tirada a continuação da assembléia às 14h.

Durante a assembléia, todos os itens foram rediscutidos e votados, muitos tópicos ficaram para discussão posterior, e nesta pauta de reivindicações, constam os assuntos menos polêmicos, que foram julgados necessários pelos estudantes.

Pauta de reivindicações internas ao IA:

1) construção da Moradia Estudantil com capacidade para 30% das vagas oferecidas;
2) construção de um Restaurante Universitário;
3) contrução e contratação de profissionias para uma creche para filhos de professores, estudantes e funcionários;
4) contratação de um profissional Assistente Social e de um Psicólogo;
5) aumento do valor das bolsas PAE e Extensão, em consonância com o salário mínimo;
6) eleições diretas para Reitor.


Pauta de reivindicações (Geral):

1) Contra os decretos
2) Pela garantia de aposentadoria de professores e funcionários
3) Por mais verbas para a educação
4) Contra perseguição e retaliação a estudantes envolvidos em atos em consonância com o movimento estudantil
5) Contra a quebra do vinculo UNESP/FATEC
6) Pela assistência estudantil plena: a) Moradia e restaurante universitário em todos os Campi;
b) pela permissão de acumulo de benefícios;
c) Ampliação de bolsas e que essas sejam por critério sócio-economico;
d) reajuste do valor das bolsas em consonância com o salário mínimo
7) Pelo livre acesso dos estudantes a estrutura da Universidade, garantindo o funcionamento e manutenção da mesma através da contratação de mais funcionários
8) Pela contratação de mais professores em RDIDP e funcionários por concurso público
9) Por uma assembléia estatuinte democrática e soberana com a participação paritária dos tres setores formadores da Universidade
10) Pelo fim das parceirias da UNESP com as prefeituras e pela consolidação imediata das unidades experimentais, em conjunto com aumento de verbas
11) Contra a polícia nos Campi, as catracas, e as câmeras em salas de aula
12) Contra a obrigatoriedade de implantação, mesmo que como optativas, das disciplinas de empreendedorismo vinculadas ao SEBRAE

Por enquanto a pauta de reivindicações está desta forma. Teremos que marcar outras reuniões para discussão dos assuntos pendentes.
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Encontro das Artes

-Exibição de três vídeos, produzidos pelos estudantes de audio-visual. Inclusive a organização cedeu gentilmente um cd para o IA.
-Comentários, críticas e discussões a cerca do vídeo e do conteúdo: greve, passeata e ocupação.

levantando alguns comentários:
-temos que pensar em novas formas de manifestações, pois podemos ver que as velhas já não funcionam, temos que refletir o que ainda é válido, para que queremos nos manifestar para a população, isto dá certo?
-o vídeo mostra o lado do movimento estudantil que a mídia oculta.
-o vídeo também tem o intuito de limpar a imagem dos estudantes.

-Debate sobre conjuntura dos Institutos de artes e da ECA

USP - começamos com a ocupação da reitoria, que abriu caminho para discussões e para a luta pela causa comum. Depois a ECA começou a fazer algumas atividades, e entrou em greve, houve movimentos de greve, mas o movimento está enfraquecendo, estão pensando em como manter esta mobilização.

Unicamp - Houve muitos debates na universidade, muitas discussões, inclusive discussões emocionalmente fortes, chamamos professores para conversar conosco também. Mas todo movimento tem o seu tempo, tempo para se formar, e também não vai durar para sempre.
Entre os estudantes de artes, por enquanto não rolou interações estéticas, mas rolam muitas interações entre as pessoas, apesar de alguns discordarem.
Em campinas, Nós ontem ficamos dobrando rosas, pensamos em formação de símbolos, formar e propagá-los, como a ocupação da reitoria é um símbolo forte. (obs, cada estudante de campinas carregava uma rosa branca de papel).

USP - Também pensamos em flores no dia em que ficamos sabendo da tropa de choque, que queria invadir a reitoria, pensamos que a imagem é uma grande arma, contra a força e contra a mídia.
O movimento de greve aproximou muito os estudantes, tem-se a idéia de organizar um horário vago comum na grade de todos os cursos para continuar essa interação mesmo depois da greve.

(comentário fora do encontro estudante da usp) - Acho que os professores, ao falar que o movimento está acabando e se esvaziano, eles fizeram-nos acreditar nisso, e realmente esvaziou, creio que do mesmo jeito que não podemos confiar em tudo que os reitores e o governador diz, não devemos confiar totalmente nos professores.

"Esse encontro foi uma coisa que surgiu naturalmente, pois não fomos nós que fizemos um esforço, mas as pessoas já tinham vontade de fazê-lo, só foi preciso uma brecha" (um dos organizadores do encontro na USP)

Próximo encontro, na próxima sexta-feira, em Campinas, na Unicamp

às 14h30 três ônibus saíram da usp levando os estudantes para a av. paulista.

dambinforma 15/06

Segue abaixo o cronograma parcial das atividades da próxima semana! Agora com debates, mesa-redondas, fóruns. Importante a participação independente da Greve continuar.
PS: Convocamos a todos aqueles que estão envolvidos de alguma forma com projetos de extensão a comparecer na quinta-feira, dia 21/06.

Segunda
(18/06)
10:00 h / Auditório
Criação e gravação de cenas teatrais com
Profº José Manoel
Almoço
14:00 h / Auditório
Fórum de discussões: Vínculo entre CEETEPS/ Unesp
16:00 h / Átrio
Oficina de lambe-lambe c/ Rafael
(a confirmar)

Terça
(19/06)
10:00 h / Auditório
Filme: A Revolução não será televisionada -
com comentários do economista
e militante
Daniel Feldman
Almoço
13:00 h
Assembléias setoriais
14:00 h / Fúrio
Assembléia conjunta

Quarta
(20/06)
10:00 h
Aula aberta do Profº
Calazans
(a confirmar)
Almoço
14:00 h / Auditório
Mesa-Redonda:
Verbas para pesquisa no Estado de
São Paulo

Quinta
(21/06)

10:00 h / Auditório
Debate:
A Extensão na universidade
Almoço
14:00 h / Auditório
Mesa-redonda:
Universidade hoje
(convidados: MST, MTST, Univ. Popular)

Sexta
(22/06
)
Dia todo:
Encontro das Universidades Públicas Estaduais
na Unicamp

Sábado (23/06)
18:00 h / IA
Virada Cultural Junina!
(programação dambinforma 14/06)

Thursday, June 14, 2007

DAMBinforma 14jun

dia 14 jun 2007
Nesta Edição,
- programação do encontro das artes, com uma modificação
-ata da assembléia de hoje
-programação da virada junina
lembrando que a linha horizontal separa os informes
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Foi cancelado a encenação nas ilhas da paulista. Porém o ato será realizado

Encontro das ArtesIA UNESP, IA UNICAMP E ECAdia 15/ 06
10hs. Exibição de vídeos do audivisualDebate: As Artes nas Universidades: O que está acontecendo nos IAs e na ECA e qual é nosso papel como estudantes de arte no movimento estudantil.local: teatro laboratório
12:30hs. Piquenique (trazer comida ou bebida)local: canil
14hs. ATO DAS ESTADUAIS. (saida do MASP para a Secretaria de Ensino Superior)
20hs. Sarau (tragam poesias, cenas, músicas, intervenções, etc...)local: oásis (próximo ao quadrado)
---------------------------------------------------------------------------------------Ata da Assembléia do dia 14 junInformes:-Decisões da assembléia de segunda-feira, vide dambinforma anterior.-Será formado um comando de greve das universidades, como deliberado no encontro das estaduais, e como divulgado anteriormente, a cada 50 pessoas presentes na assembléia, pode-se ter um delegado.
Abertas a discussão, iniciou-se um debate sobre a função e necessidade de um delegado no campus. O consenso foi de que um delegado é necessário para trazer as informações e propostas do comando de greve, e ele levantará a situação atual do campus, e suas frustrações, necessidades e dúvidas. Futuramente, discutiremos uma pauta de reivindicações nossa, para que o delegado tenha-a em mente.
Muitos questionaram e até duvidaram do foco do nosso movimento, abriu-se uma discussão sobre o nosso objetivo e surgiram algumas opiniões:-Tudo isto começou com a autonomia, e ela não será garantida enquanto o reitor for indicado pelo governador.-Desde o começo estamos lutando pela revogação dos decretos.-Mobilização e conscientização dos estudantes, levantar o movimento estudantil.-Formação política.-Falta atitude/ ação-Atitude vem antes do entendimento?Foram feitas algumas propostas para ações práticas:*Comunicação/ Informação para a sociedade,- Visitar escolas (públicas e privadas), e conversar o como a crise atingirão a elas, distribuir panfletos e convidar para eventos. Fazer o mesmo com cursinhos e estabelecimentos.-Fazer um evento com stands no parque do museu para explicar a situação atual do campus e porque estamos em greve. Fazer atividades que chamem a população para podermos explicar o que está acopntecendo.*Organizar uma enquete para os estudantes, para saber a opinião dos estudantes e para levantar questionamentos.
As duas propostas foram aceitas por unanimidade, e foram tirados um grupo de representantes por cada atividade, escolas/evento/enquete, que agirão junto com a comissão de organização.
A delegada eleita para o comando de greve foi Natália do 1º LAC
Encerrou-se a assembléia com a marcação da próxima às 14h, para discussão da pauta de reivindicações. (informações no próximo dambinforma)
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23/6 sábado- virada cultural junina no IA/Unesp
R$ 3,00 o convite
18h abertura dos portões, já estarão funcionado as barracas de bricadeira e feirinha de artesanato e comida
18h30 apresentação do evento
19h Oficina de danças populares
21h30 Filme: "Os sonhadores"
23h30 preparação para a quadrilha
0h Quadrilha
1h oficina a ser confirmada com o José Manuel e/ou Filme: "Z"
2h Sarau
4h30 Filme Diarios de motocicleta
6h Banda Libelle (a confirmar, mas se não rolar arranjamos outra banda)
6h30 Café da manhã
comida e bebida a preços populares!
Venha pro arraiá até o sol raiá!
Inscreva-se para:
trabalhar nas barracas de bricadeiras - c/ Elisa e Ana (1º LAC)
barracas de comida e artesanato - c/ Tamara (1º BLAV)
Sarau - c/ Natália (1º LAC)
Quadrilha - c/ KKau (1º LAC)
Traga idéias da filmes - c/ Alan (2º BLAV)
Participe também da decoração!!!!!

Monday, June 11, 2007

DAMBinforma 11jun

No DAMBinforma de hoje, temos os seguintes informes na ordem:
- informe da comissão de comunicação, acrescidas com os dados do DA
-programação da semana
-Ata da Assembléia conjunta de 11 jun
-Resoluções da plenária do encontro das estaduais
-Encontro das artes na USP
- Ato na paulista
obs a linha horizontal separa um informe do outro.

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Houve assembléia conjunta de estudantes , funcionários e professores , que foi posteriormente separada por setores para votação e depois reunida novamente (com menor número de participantes)
Foi votado pelo alunos:
permanecer em greve até dia 19 e nesse dia fazer uma nova assembléia de manhã somente com alunos e as 14h conjunta dos três setores (os outros setores farão a primeira assembléia às 13h)
Formação de um Comando de Greve, sendo os integrantes:
-Rodrigo Marques (4EAC), Luiza Proença (3BLAV) [delegados temporários]
-Carlão e Sebastião (SAEPE)
-Luiza Christov (DACEFC) e Kaminsky (DM)
Foi proposto um debate sobre verba para iniciação científica com o Prof. Ikeda como parte confirmada da mesa.
E foi fechada uma agenda de mobilização para essa semana-----------------------------------------------------------------------------------------------


]dia 12jun terça feira9h reunião sobre sugestões de manifestações e oficinasParticipação do Prof. José Manuel na criação do documentário sobre a greve
discutiremos atividades para haver maior movimento dentro do campus, e aumentar as adesões, "A greve é uma paralisação de aulas e tambem um momento de produção artistica, cultural" (frase de Luiza Proença)
13h Reunião sobre a visita do reitor ]dia 13jun quarta feira9h reunião sobre sugestões de manifestações e oficinas
( tarde) aberta à propostas de oficinas, sendo que já tem algumas organizadas ]dia 14jun Quinta feira9h Assembléia para escolher delegados que irão representar o IA no comando da greve10h reunião com professores para organizar ato na sé(a tarde) Ato na sé ]dia 15jun Sexta feira10h ato cultural na USP

OBS: no dia 16jun haverá uma plenária nacional na USP
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Ata da Assembléia conjunta 11 jun

Informes:
Professores - no Forum das seis foi decidida a permanência na greve e informaram sobre o ato na quinta-feira na Sé.
USP e Unicamp com indicativos de sair da greve.
Estudantes – Foram lidas as decisões do encontro das estaduais (leia abaixo da ata)

Marina – Nos GDs do encontro das estaduais, ninguém estava satisfeito com as alterações dos decretos declaratórios, portanto os estudantes ainda não estisfeitos. Não é uma boa alternativa deixar que a secretaria se esvazie e morra sozinha (como dizem que vai acabar acontecendo).
PROPOSTA – atividades para a comunidade comunicando a situação da universidade.

Danilo – temos que criar um compromisso com os estudantes para aumentar o movimento.

PROPOSTA Carlão – os funcionários deverão manter greve até dia 14 ou 18, onde haverão atos, pois ainda não atingiram nenhum objetivo.

Proença – Temos que rever a carta de reivindicações, e decidir até onde lutaremos, e com o que sairemos da greve.

Prof Bolognesi – na nossa pauta de reivindicações estão os seguintes itens:
- campanha salarial
-política de manutenção dos estudantes no movimento
-resolução dos problemas de serviços terceirizados e com precarização.
- por hospitais nos campus
-pela manutenção dos vínculos com as ETEs
- luta pela revogação dos decretos
portanto os decretos estão em último lugar, ainda há pelo menos os 4 primeiros pontos que valem a pena mais um esforço de nossa parte.

Prof Christov – Me preocupa a continuidade do movimento, devido ao esvaziamento, mas estar no movimento ajuda a esclarecer muitas coisas.
PROPOSTA continuar a greve, mas ter uma agenda interna e externa
Assembléia na quinta-feira com os estudantes
E no dia 19 às 9h com professores e funcionários para decidir a saída ou não da greve

Nádia –as pautas de reivindicações aumentam conforme o movimento então parece que nunca vai terminar a greve, mas não tem sentido sair da greve se não conseguimos atingir o objetivo, porque o que queremos derrubar é a causa disso tudo.

Heloisa- Em uma matéria de jornal, estava uma entrevista com o Pinotti, el afirmou que é possível se manter a excelência nas universidades e ao mesmo tempo adotar uma forma diferenciada de vestibular para novas formas de ensino, universidade virtual ou semi-virtual. O que não saberemos o que será.

Proença PROPOSTA
Mais atividades internas, fazer hoje uma agenda de atividades da greve.

Ikeda – gostaria de falar da presença do reitor, que foi lamentável, ele deturpou a pauta de reivindicações, pareceu que os estudantes pediam impunidade pelos atos, houve uma exposição rasa dos decretos e manipulou as informações, e o reitor pensa que os resultados já foram além do necessário.
A desmobilização está crescendo, professores da usp seguidos pelos professores da unicamp estão se desmobilizando, apesar da sintunesp continuar puxando a greve.
Se continuarmos temos que rever uma forma de retornar forças, e ver possibilidades de recuo dos decretos.
PROPOSTA – voltar às atividades acadêmicas para os estudantes retornarem.

Rafael – na greve não tem espaço para a criação
Prof Christov – esclarecimento – o galpão funciona conforme a necessidade do estudante que precisa terminar suas produções e para atividades relacionadas ao movimento.

Ikeda PROPOSTA – discussão somente com professores e funcionários (uma reunião dos setores)

Roberto – contra-proposta – decidir agora se continuarão em greve ou não, pois se houver esta pausa para discussão separada, irá esvaziar a assembléia.
PROPOSTA – data para discutir se sai ou não da greve, até lá reformular melhor a pauta.

Nádia – é necessário conversar mais entre os três setores, e uma conversa sobre o reitor

Prof Bolognesi- não estamos organizados, não há nenhum comando de greve, apesar de até ser criado uma comissão de ética.

Ikeda – Na outra assembléia dos professores, foi votada uma assembléia de setor, e temos assuntos que temos que tratar separadamente.

Diretor Palma – a saída da greve tem que ser em conjunto, pois se apenas um setor sai do movimento, as atividades continuarão paradas.

Esclarecimento Rafael – A assembléia dos estudantes foi marcada para a mesma data, e mesmo horário dos professores e funcionários para propor uma assembléia conjunta, no início da assembléia falamos com os representantes dos professores e dos funcionários e depois com os presentes para se realizar uma assembléia conjunta, e não houve oposição inicial.

Luiza – devemos pensar cada vez mais na unidade, por isso devemos pensar em conjunto

Zampronha – eu vim aqui pensando que haveria uma assembléia dos professores e funcionários, vocês não podem invadir assim a assembléia.

Ikeda – Alguns professores podem ficar constrangidos pela presença de estudantes, não podem tentar manipular a decisão de outro setor.

- aqui houve uma discussão entre muitos estudantes e principalmente professor Ikeda, e os estudantes decidiram se retirar da assembléia. (o retorno estava marcado para meia hora depois, por pedido dos professores, mas eles demoraram mais de uma hora para nos chamar, e as decisões já estavam tomadas)

professores decidiram:
continuidade da greve até dia 19
Tirar comando de greve
Proposta para dia 19, 13h assembléias setorizadas, 14h assembléia geral.

A decisão dos estudantes estão no informe da comissão de comunicação


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RESOLUÇÕES DA PLENÁRIA DOS ESTUDANTES DAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS DE SP
(Realizada em 06/06/07 na Reitoria Ocupada da USP)

- Pauta unificada da greve estadual aprovada por consenso (cinco pontos): revogação dos decretos; mais verbas; contratações; moradias estudantis; não às punições;
- Luta pelas diretas para reitor e outros cargos, sem vinculação à titulação (por consenso);
- Comando estadual de greve aberto e por votação dos delegados e não por consenso. O comando será eleito nas assembléias de curso;
- Delegados na proporção de 1 para 50 em cada assembléia de curso (com fração de 30);
- 1a. reunião do Comando: dia 15 de junho, 10 da manhã, na reitoria da USP (com rotatividade: as seguintes deverão ser em cidades do interior ou em outros locais da capital);
- Como parte do calendário de lutas, participação em bloco na parada GLBTT, 10 de junho, com uma faixa da USP, UNESP e UNICAMP em greve, onde esteja escrito "Contra toda as formas de opressão";
- Ato unificado com o funcionalismo público estadual (APEOESP, saúde, etc.) no dia 15 de junho (indicativo de passeata até a Secretaria de Ensino Superior, no centro);
- Semana de ocupações de 18 a 22 de junho;
- Participação na Plenária Nacional dos estudantes no dia 16 de junho, que será realizada na reitoria ocupada da USP;
- Incorporação da Parada Cultural da UNICAMP (13/06) ao calendário;
- Campanha com o seguinte slogan: "A UNE não fala em nome dos estudantes em luta";
- Aprovação de uma nota à sociedade sobre a greve e as ocupações.



Convite da USP
Foi proposto um encontro das estaduais com o intuito de continuar nas outras sextas-feiras, sendo uma na unicamp e outra na unesp.

ENCONTROS DAS ARTES

USP (ECA) + UNESP (IA) + UNICAMP (IA)

I - 15/06 - LOCAL: ECA - USP. A partir das 10h

PROGRAMAÇÃO:

10h - Exibição dos vídeos sobre a ocupação e o ato do dia 31 feito pelas comissões de vídeo do Audiovisual, em seguida DEBATE sobre conjuntura atual.

12h - Pique-Nique coletivo com música e intervenção artística no muro do canil (espaço dos estudantes da ECA)

14:30h - Diretrizes da intervenção de teatro-imagem nas ilhas da Av. Paulista.

(* Prosposta da turma de Direção do curso de artes cênicas onde seriam configuradas cerca de 10 grandes imagens nas ilhas entre as pistas da avenida. As imagens buscariam ser um ato de "terrorismo poético" e de problematização do momento.)

15:30h - Rumo à Av. Paulista

17h às 18h - Intervenção conjunta.

20h - Sarau itinerante ! (Na USP)

Depois de tudo, convidamos todos a passarem a noite na USP. Caso a reitoria ainda esteja ocupada podemos dormir todos lá. Caso não esteja mais, acamparemos na vivência da ECA.


Relembrando que para a ida para a paulista tem a seguinte proposta (já enviada anteriormente pelo DAMBinforma):
A ideia é fazer várias cenas na paulista ao mesmo tempo.
Avisa o pessoal q é so aparecer dia 15/06 as 14:30 (em ponto) na ECA para um ensaio basico, sairem de la e 17 hrs estarem na paulista começando a encenar.
Ó figurino é:
1- Todo Branco
2- Todo Preto
3- Engravatados - Camisa, gravata ou terno e gravata.
Aparecendo la com um desses figurinos eles encaixam em uma cena, ou vc pode escolher, ai vai a lista de cenas ok.


1. Mercantilização da educação I - Engravatados encaixotando livros, numa linha de produção - com as caixas de livros formando um muro.

2. Mercantilização da educação II - marionetes (de branco) sendo conduzidas por engravatados.

3. Imprensa - homens e mulheres de branco lavando revistas e jornais e estendendo-os num varal. Em uma ponta da ilha uma cartolina escrito ACONTECEU. - e uma cartolina vermelha nova - na outra ponta outra cartolina escrito DISSERAM. - e uma cartolina vermelha velha, amasssada com os lados queimados.

4. Alienação - Engravatados com fones de ouvido realizando ações cotidianas* e ignorando tudo o que acontece a sua volta.

*sentado em privada; falando no celular; "nadando" numa piscininha de plástico; sentado numa cadeira de praia; olhando no relógio; etc...

5. Funeral I - Enforcamento das profissões: um médico, um engenheiro, um advogado, um professor, um músico. Todos enforcados numa arara.

*A princípio esta cena não precisará de atores, sendo que os enforcados serão bonecos.

6. Funeral II - pessoas de preto e óculos escuros com rosas brancas velando àqueles que passam pelas ruas de carro.

7. Inferno - pessoas (de preto) contorcendo-se, "afogando-se" dentro de dois grandes panos vermelhos estendidos paralelamente na horizontal.

8. Universidade - Engravatados e reitoras Suelys (peruca loira e casaquinho azul) jogando uns para os outros pepinos e abacaxis.

Mensagem encaminhada 10jun

Olá pessoal! Estou repasando o email que meu amigo da USP me passou:A ideia é fazer varias cenas na paulista ao mesmo tempo.
Avisa o pessoal q é so aparecer dia 15/06 as 14:30 (em ponto) na ECA para um ensaio basico, sairem de la e 17 hrs estarem na paulista começando a encenar.
Ó figurino é:
1- Todo Branco
2- Todo Preto
3- Engravatados - Camisa, gravata ou terno e gravata.
Aparecendo la com um desses figurinos eles encaixam em uma cena, ou vc pode escolher, ai vai a lista de cenas ok.
1. Mercantilização da educação I - Engravatados encaixotando livros, numa linha de produção - com as caixas de livros formando um muro.

2. Mercantilização da educação II - marionetes (de branco) sendo conduzidas por engravatados.

3. Imprensa - homens e mulheres de branco lavando revistas e jornais e estendendo-os num varal. Em uma ponta da ilha uma cartolina escrito ACONTECEU. - e uma cartolina vermelha nova - na outra ponta outra cartolina escrito DISSERAM. - e uma cartolina vermelha velha, amasssada com os lados queimados.

4. Alienação - Engravatados com fones de ouvido realizando ações cotidianas* e ignorando tudo o que acontece a sua volta.

*sentado em privada; falando no celular; "nadando" numa piscininha de plástico; sentado numa cadeira de praia; olhando no relógio; etc...

5. Funeral I - Enforcamento das profissões: um médico, um engenheiro, um advogado, um professor, um músico. Todos enforcados numa arara.

*A princípio esta cena não precisará de atores, sendo que os enforcados serão bonecos.

6. Funeral II - pessoas de preto e óculos escuros com rosas brancas velando àqueles que passam pelas ruas de carro.

7. Inferno - pessoas (de preto) contorcendo-se, "afogando-se" dentro de dois grandes panos vermelhos estendidos paralelamente na horizontal.

8. Universidade - Engravatados e reitoras Suelys (peruca loira e casaquinho azul) jogando uns para os outros pepinos e abacaxis.

DAMBinforma 07jun

Atenção, é fundamental a participação de todos nas reuniões de segunda-feira, 11 de junho:

- 10:00 h - Debate sobre decretos e o declaratório (disponíveis em sua íntegra no www.paineldoia.blogspot.com.br ) ;
- 13:00 h - Assembléia Geral Conjunta com os três setores (resposta à proposta de ser conjunta ainda por confirmar)

Precisamos estar bem cientes sobre os textos dos decretos e suas alterações, para discutirmos seus impactos sobre a Universidade e defendermos a ação.

Mensagem encaminhada 07jun II

Segue o projeto de vídeo do profº José Manoel sobre a GREVE! Pedimos urgentemente a colaboração de todos!



Aqui mando a proposta original do video. Vou querer reformular algumas coisas, mas básicametne é isso.
O primeiro item, sobre a filmagem do espaço, já está feita. Foi filmada também parte do encontro com o reitor, e será filmada a assambléia de segunda. O que mais falta agora são os depoimentos. Os principais são de alunos. Por favor, Daniel vai estar no IA desde 8:00 na segunda. alunos, aproveitem a manhã para irem e filmar depoimentos. Seria interessante aproveitar o momento "após-assembléia" para coletar depoimentos de professores e funcionários. Vai ser preciso alguns alunos para tomar conta disso, pois Daniel não pode ficar depois da assambéia. Já com isso teriamos bastante material para começar um processo de edição.
Um abraço
JM (José Manoel - professor de artes cênicas no IA)


ANEXO:

PROPOSTA - FILMAGEM DA GREVE

O objetivo é colaborar com as atividades da greve e ao mesmo tempo gerar um registro que colabore com o material histórico da instituição.
Para isso o trabalho teria duas partes ou etapas. A primeira consiste na preparação e coleta de material de filmagem. A segunda etapa (que ficaria a cargo de uma comissão de alunos do BLAV) consiste na edição e acabamento estético do produto final, ou seja, o vídeo. A seguir apresenta-se a proposta para a elaboração da primeira etapa, ou seja, a produção do material a ser levantado.

MATERIAL DE FILMAGEM

Para registrar o evento dessa greve tem se pensado em três tipos de materiais a serem produzidos:
A) Filmagem do espaço do IA durante a greve (cartazes no corredores, a entrada, etc).

B) Filmagem de depoimentos. Esse material é muito importante já que dá conta do discurso a ser transmitido no vídeo. Pensou-se em 4 tipos de depoimentos:
b.1) Alunos
b.2) Professores
b.3) Funcionários
b.4) Pessoas comuns fora da universidade

Para essa parte é necessário convocar as pessoas interessadas em colaborar com seu depoimento pessoal. Entrega-se um pequeno “roteiro temático” a cada participante para eles pensarem em elaborar sua exposição. A idéia é levantar idéias e opiniões para manifestar o sentido da greve, as reações diante desse tipo de experiência e refletir sobre o sentido da universidade nesse tipo de acontecimento. No caso do ultimo item (b.4), foi colocada a importância de recolher também depoimentos onde se expõe a opinião pública (a favor, ou geralmente em contra por uma condução midiática do assunto) se contrapondo a isto.

C) Filmagem de atividades importantes realizadas durante a greve (assembléias, encontro com autoridades, palestras dadas, reuniões de trabalho entre alunos...etc)

SOBRE O USO DO MATERIAL

No caso do item A, o espaço, é importante mostrar como esse absorve as manifestações, no entanto isso não implica na destruição dele. Ou seja, é importante mostrar como o espaço está sendo respeitado e preservado, e não destruído pelos estudantes. Isto precisa ficar claro através das imagens (para isso ajuda pensar no oposto, ou seja... nas imagens difundidas pela mídia). No caso do item C, é importante mostrar como a greve foi ativa, democrática, e não uma etapa de ócio e abandono.

Com certeza, o material do item B é o mais importante para construir o conteúdo do vídeo. É a base onde o discurso vai ser gerado. Nessa parte em especial serão necessários alguns cuidados. Os depoimentos precisam ser sinceros, transparentes, objetivos e comunicativos. Ou seja, evitar toda manipulação o condução da pessoa que vai falar; evitar discursos de denuncia estereotipados ou panfletários (manter o tom humano e sincero do depoimento) que estejam forçando a condução do discurso do vídeo. Sobretudo criar um ambiente adequado para que o entrevistado se sinta a vontade para falar sinceramente; evitar toda manipulação do entrevistado. Para isso ajuda também um “roteiro temático” sintético e bem elaborado.

ROTEIROS TEMÁTICOS

Os Roteiros Temáticos têm a função de colocar a lista de temas a serem abordados. Colocam-se diretamente os temas, ou eles podem ser induzidos através de perguntas. A pessoa que vai dar o depoimento lê o roteiro, pensa no assunto e fala. Ela pode ensaiar, ou praticar um pouquinho antes de filmar, ou se for necessário filmar varias vezes até encontrar seu ponto expressivo ideal.

Esses roteiros ainda precisariam ser mais bem trabalhados, mas podemos colocar os seguintes modelos iniciais.


ROTEIRO TEMÁTICO – ESTUDANTES

- Por que fazer greve?
- Qual a importância de uma universidade pública?
- Decreto era realmente um problema?
- O que você acha do movimento estudantil?
- Há um embate entre alunos que participam e aqueles que não participam do movimento? Qual a impressão diante disso?
- A participação dos estudantes junto a professores e funcionários.
- Sobre a possível alienação de uma opinião pública que condena o movimento.
- A atitude da mídia.
- Beneficio dos estudantes que estão sendo perdidos (ex: moradia)


ROTEIRO TEMÁTICO – PROFESSORES

- Por que fazer greve?
- Qual a importância de uma universidade pública?
- Decreto era realmente um problema?
- O que você acha do movimento estudantil?
- Há um embate entre professores que participam e aqueles que não participam do movimento? Qual a impressão diante disso?
- A participação dos estudantes junto a professores e funcionários.
- Sobre a possível alienação de uma opinião pública que condena o movimento.
- A atitude da mídia.
- Benefícios dos professores que estão sendo perdidos (ex: previdência, investimento em pesquisa).

ROTEIRO TEMÁTICO – FUNCIONÁRIOS
- Por que fazer greve? Quais foram seus problemas por causa dela?
- O que você pensa sobre a valorização do seu trabalho?
- Qual a importância de uma universidade pública?
- O que você acha do movimento estudantil?
- Há um embate entre funcionários que participam e aqueles que não participam do movimento? Qual a impressão diante disso?
- A participação dos estudantes junto a professores e funcionários.
- A atitude da mídia.
- Beneficio dos funcionários que estão sendo perdidos (ex: moradia)
- Funciona essa terceirização do trabalhador?

ROTEIRO TEMÁTICO – OPINIÃO PÚBLICA

- qual a sua opinião sobre a greve e os acontecimentos recentes gerados por ela?
- Qual a importância de uma universidade pública?
- Decreto era realmente um problema?
- O que você pensa do movimento estudantil?
- A participação dos estudantes junto a professores e funcionários.
- A atitude da mídia.

Mensagem encaminhada 07jun I

Texto sobre situação da mobilização política estudantil!
Léo


A re-volta da políticaContra todos os prognósticos, a ocupação da USP resistiu à má-fé do tucanato, ao imobilismo de uma esquerda engessada no aparelho federal e de um PT em rota de colisão suicida contra a própria história. Bem-vinda re-volta da ação política.Carta MaiorO movimento estudantil brasileiro tem uma história de luta e resistência, em defesa da democracia e de um projeto de desenvolvimento para o Brasil, que combine crescimento, combate à pobreza e justiça social. Foram os estudantes que, na época da ditadura militar, assumiram a linha de frente contra um regime autoritário, implantado no país a ferro e fogo, com o apoio das elites que conspiraram para derrubar o governo constitucional de João Goulart. Foram os estudantes que doaram sua energia, sua paixão e, muitas vezes, sua vida, para iniciar um movimento de resistência que durou vários anos e que culminou com a redemocratização do país. Foram os estudantes que criaram, em 1961, através da União Nacional de Estudantes (UNE), o Centro Popular de Cultura, reunindo artistas e intelectuais de diferentes áreas com o objetivo de construir uma cultura nacional, popular e democrática. A história de mobilizações dos estudantes brasileiros é, portanto, uma história de luta em defesa da justiça, da liberdade, da democracia e da melhoria de vida de um povo sofrido.Agora, em 2007, foi preciso a teimosia de um grupo de estudantes que ocupou e sentou praça na reitoria da principal universidade brasileira, a USP, para que a opinião pública tivesse conhecimento do bolor germinado no ambiente acadêmico, após 12 anos de hegemonia tucana em São Paulo. Enquanto pode, o governador José Serra (PSDB), que fez campanha eleitoral enaltecendo o longínquo passado de ex-presidente da UNE, apascentou a letargia na qual florescem os letais cogumelos de irrelevância da ação política no país. Primeiro, tentou desqualificar as acusações contra decretos que ferem a autonomia constitucional das instituições de ensino superior do Estado, classificando-as como “uma ação política” (sic) de grupos privilegiados, que estudam de graça, lotam os pátios do campus com carrões último tipo e - só faltou dizer - saem de lá às sextas-feiras para altas baladas em clubes privês.O decreto, portanto, era “republicano”, encenou em seguida, para repetir o cacoete elitista sempre que se trata de colocar o interesse da maioria sob intervenção pressurosa da plutocracia. A neblina retórica mal disfarça o deslocamento de um político que flutua no cargo enquanto espera pelas eleições de 2010. Submetido a um orçamento quase todo ele carimbado e sob a canga de uma Lei de Responsabilidade Fiscal criada pelos seus pares, Serra clama por oxigênio orçamentário para saciar o apetite de um projeto eleitoral. O cargo administrativo, paradoxalmente, sufoca seu projeto de chegar ao poder federal. Está desconfortável no papel que inventou para si mesmo. Os R$ 5,5 bilhões de reais dos orçamentos da USP, Unesp e Unicamp - algo como 9% da arrecadação do ICMS - surgiram à sua frente como o cofre ao alcance das mãos. E não adiantou intelectuais de esquerda, seus amigos, professores universitários, advertirem que o tiro sairia pela culatra. O apetite eleitoral cegou a visão administrativa e até mesmo o tirocínio político.Contra todos os prognósticos, porém, a ocupação resistiu à má-fé do tucanato, ao imobilismo de uma esquerda engessada no aparelho federal e de um PT em rota de colisão suicida contra a própria história. E porque resistiu, ficamos sabendo então, finalmente, o que há por trás da imagem idílica que os tucanos de bico longo e idéias curtas vendem sobre a USP.Há uma lista de mais de 800 alunos na fila de espera por uma vaga na residência universitária do campus da “elite” do país. Há um grupo que se cansou de esperar e mora num cortiço debaixo da arquibancada do centro esportivo universitário. Há meninas que tomam banho no chuveiro do estádio espiadas por seguranças, porque os vidros estão quebrados e ninguém nunca vai consertar. Ficamos sabendo que a luz das arquibancadas se apaga às 20 horas e que é preciso arrastar mesas e cadeiras para debaixo de um holofote externo para poder estudar. Que há classes com mais de 50 e até 60 alunos na Geografia e na História; que o concreto do prédio da FFLCH está caindo aos pedaços há anos e não há verbas para reforma, assim como não há e não haverá verbas para contratar mais professores no futuro, e que a situação vai piorar, segundo o prognóstico do diretor da faculdade, o sociólogo Gabriel Cohn.Ficamos sabendo que o custo mensal por aluno na principal universidade brasileira é da ordem de R$ 2.300, contra R$ 26 mil em Harvard; e que os R$ 2.300 incluem não apenas a “mordomia” da turma que se abriga em quartos de tripla ocupação, mas o salário dos professores; a aposentadoria dos funcionários idosos; parte da pesquisa; a manutenção de laboratórios e a produção acadêmica que aumentou 51% nos últimos anos, enquanto o número de alunos cresceu 70% e o de professores não chegou a um terço disso. Ficamos sabendo, enfim, que a frustração profissional dos formandos, a exemplo do que ocorre com a juventude mundial mastigada nas engrenagens da deslocalização fabril, segue uma linha de continuidade incubada no descuido, no desalento, na despolitização e na opacidade intelectual que lateja na rotina desbotada desse conto de fadas da universidade de elite, ainda vendido pela mídia quatrocentona.A elite paulista na verdade vendeu a fábrica da família e os novos big boss querem uma universidade que sirva para adestrar quadros just-in-time. E pesquisas com a mesma agilidade mercantil. “Operacionais”, diria o governador no decreto obsequioso aos mercados, mas repelido pelos estudantes, professores e funcionários, decretos que ele já atenuou duas vezes, sem convencer. Não convence porque os estudantes, os mestres e os funcionários enxergam o reboque caindo pelas paredes, os salários despencando nos holerites e esperanças profissionais escorregando pelos mercados desregulados. E porque disseram que não cola, de repente uma palavra insípida, branca e lisa como um azulejo de banheiro voltou a cintilar no verbete gasto de um país, cujo léxico e nexo continua na mira da ortodoxia conservadora e pelo cinismo supra-partidário.“Autonomia”, dizem as faixas e os ocupantes de reitorias pelo Estado afora. “A autonomia está garantida”, respondem, nervosos, assessores do governador, enquanto a massa acossa as vizinhanças do palácio. Que país, afinal, ou melhor, que projeto de sociedade finalmente pulsa outra vez sob essa palavra-ônibus que os robóticos editorialistas conservadores querem circunscrever numa cabeça-de-alfinete jurídico-burocrática ou acomodar num patinete infantil? Eis a pergunta que a partir de agora estudantes, professores e funcionários terão que encarar. Depois de ressuscitarem as ruas e os campi, chegou a hora de decifrar esse enigma que sacode as maçanetas e força os trincos do ambiente embolorado de pragmatismo e da preguiça intelectual no qual florescem os cogumelos da irrelevância partidária brasileira. Bem-vinda re-volta da ação política, que mais uma vez na história brasileira renasceu das universidades, das lutas de estudantes, professores e funcionários – e que ela venha para invadir outros ambientes, crescer e multiplicar-se.

Mensagem encaminhada 06jun IV

Segue carta de estudantes de jornalismo sobre o Golpe praticado pela Rede Globo de Tv. Lembramos que na programação da GREVE está a transmissão de dois filmes relacionados ao tema: A Revolução não será televisionada e Muito além de cidadão Kane.
Léo


Leitura para estudantes de jornalismo e cidadãos preocupados com a democracia e o desserviço que a ela presta a TV Globo. Imperdível.
Por que a Globo é golpista A mesma Globo que denuncia a 'censura' de Chávez contra a RCTV, contraditoriamente acionando o ideal democrático e desconsiderando o papel golpista da emissora, não defendeu a democracia quando o venezuelano foi deposto em 2002. Vale relembrar esses momentos. Gilson Caroni Filho Seria pueril, se não fosse ameaçador. Seria mais um inusitado registro do teatro do absurdo, com sua habitual ironia, se não se tratasse de texto jornalístico sobre uma emissora que teve papel central na história recente da Venezuela. Mas Déborah Thomé, interina da coluna Panorama Econômico, do Globo, foi de um didatismo exemplar na edição de terça-feira, 7/5. Para ela, "Chávez acusa o canal de ter participado da tentativa de golpe em 2002 - acusação, aliás, verdadeira, mas que não justifica tal medida censora". Ao que parece, uma emissora televisiva não só se autonomiza do poder concedente como a ele se sobrepõe. Esse é o pilar da democracia admitida pela família Marinho. Melhor, impossível. Mais que um deslize de estilo, estamos diante da reiteração de política editorial. A jornalista mostra que aprendeu o receituário da corporação que lhe paga o salário. Um arrazoado onde os princípios democráticos (igualdade, diversidade e participação), por não serem compatíveis com organizações monopolísticas e a otimização de seus ganhos, devem ser relativizados, a ponto de um golpe de Estado ser um pecado menor. A decisão do presidente Hugo Chávez de não renovar a concessão da Radio Caracas Televisión (RTVC) é respaldada por preceitos constitucionais e os procedimentos administrativos realizados, em momento algum, feriram os princípios básicos do Estado Democrático de Direito. Mas a doxa midiática é samba de uma nota só: a cada movimento, segundo articulistas e editores, o presidente venezuelano se afasta da democracia. Será mesmo? Não é o caso de questionarmos a narrativa dominante com fatos históricos recentes? E à luz dos cenários que se abrem, indagar: quem são, efetivamente, os golpistas da América Latina? Nesse quadro cabe, também, perguntar aos altos cargos das Organizações Globo: o Brasil, no campo jornalístico, seria substancialmente distinto da Venezuela? Em um país onde a imprensa sempre endossa retrocessos políticos, o que esperar dos barões da mídia em caso de mudanças efetivas? Abririam mão do projeto autoritário de serem a únicas instâncias de intermediação entre Estado e sociedade? Aboliriam a semântica que define como populista quem não se submete aos ditames do mercado? Deixariam de condenar qualquer tentativa de comunicação direta com as massas? Ao fazê-lo, removeriam a confusão deliberada entre manifestação carismática e demagogia de algibeira? Ora, não há inocentes: a mídia, tal como estruturada hoje, é incompatível com uma institucionalidade que não seja moldada aos seus interesses político-empresariai s. A lógica, repetimos, que maximiza seus lucros não sobrevive sem déficit democrático. O espetáculo abomina a práxis. E a Globo tem horror à democracia. A manutenção do sistema de alianças que assegura a ordem vigente é a principal tarefa do sistema comunicacional. Em caso de crise aguda, a "nossa Venezuela" aflora rapidamente. Ou alguém acha que a ação da mídia venezuelana na tentativa de deposição de Hugo Chávez, em abril de 2002, é algo restrito à fragilidade institucional daquele país? Quem assistir ao documentário ?A revolução não será televisionada? , filmado e dirigido pelos irlandeses Kim Bartley e Bonnacha O?Brien, verá que há mais similitudes entre Caracas e Brasília do que imagina um editorialista da Globo. As cruzadas das emissoras Venevisión, Globovisión e RCTV são assustadoramente familiares. As imagens, usadas como justificativa para o golpe, de um grupo de militantes chavistas supostamente atirando em manifestantes numa ponte, são emblemáticas. A edição ampliada mostra o oposto: os apoiadores do presidente respondem ao fogo de franco-atiradores que disparavam contra a multidão. Mantidas as proporções, não há como não lembrar das trucagens empregadas pela TV Globo, após o atentado ao Riocentro, em 1981. No Jornal Nacional, uma das bombas mostradas no carro dos militares no telejornal da tarde sumiu. E, até hoje, ninguém sabe, ninguém viu. Quando as multidões foram às ruas exigir o retorno de Chávez ao poder, as empresas golpistas ignoraram as manifestações. Quem viveu a ditadura militar sabe da capacidade da emissora monopolista de promover extermínios imagéticos de grande escala. Claro que, ao contrário de vários articulistas, não confundo formações sociais distintas. Brasil e Venezuela têm conjuntos históricos intransferíveis, relações de poder matizadas por clivagens completamente diferentes, mas em três coisas se assemelham: no grau de exclusão, na truculência de suas classes dominantes e na capacidade de prestidigitaçã o de seus aparelhos ideológicos. Os franco-atiradores antidemocráticos são os agendáveis dos conceituados colunistas tanto aqui como lá Mas quem pensa que a solidariedade se esgota aqui, está redondamente enganado. Se voltarmos no tempo, veremos que a Globo comemorou a tentativa de deposição de Chávez. Não houve análise, houve regozijo. Para os que suspeitam que fazemos ilações quando falamos da vocação golpista do canal cevado na ditadura militar, reproduziremos, tal como fizemos há 5 anos, o que disseram três profissionais da emissora, no dia 12/4/2002. Quem assistiu aos telejornais da Globo teve uma bela aula do papel da mídia como " alicerce da democracia". Os que não assistiram terão as evidências empíricas que tanto reclamam. Hugo Chávez havia sido deposto e o poder entregue ao empresário Pedro Carmona, presidente da entidade patronal Fedecámaras. Era o suposto fim de mais um governo que fez da soberania nacional seu projeto. Da América Latina, sua prioridade. E que, encarnando aquilo que Gramsci chamaria de "cesarismo progressivo" , pôs no lixo da história as agremiações tradicionais (Ação Democrática e Copei) e as oligarquias que se refestelaram de petrodólares, sem reinvestir no país um centavo sequer. O Jornal Nacional, naquela ocasião, não era econômico em seu entusiasmo: "?Num pedaço do mundo onde a democracia ainda é uma experiência recente, Hugo Chávez e Fernando de La Rúa frustraram milhões de eleitores em seus países com promessas que não poderiam cumprir. Que sirva de alerta aos brasileiros neste ano de eleição?, recomenda o cientista político Fernando Abrúcio, em São Paulo. ?É bom lembrar que é preciso colocar a democracia no lugar do salvacionismo. Mas tem que resolver a questão econômica e social, talvez com mais paciência e menos demagogia. O terreno é fértil para um discurso de salvação fácil. Mas é preciso evitar esse discurso, porque a resposta do salvacionismo não leva a uma melhor situação no Brasil, na Argentina ou na Venezuela?". Lembremos que Abrúcio (um dos analistas diletos da emissora) alertava contra a candidatura Lula. Um golpe pegava carona no outro. Tudo como manda a democracia da tela, feita para ser vista, jamais para ser vivida. Arnaldo Jabor, definido magistralmente pelo cartunista Jaguar como o "único rebelde a favor que se tem notícia", compareceria com sua bufonaria habitual: "Eu ia dizer que a América Latina estava se ?rebananizando? , com o Hugo Chávez no seu delírio fidelista, com a Colômbia misturando guerrilha e pó, abrindo a Amazônia para ações militares americanas e com a Argentina legitimando o preconceito de que latino não consegue se organizar. Os norte-americanos não conseguem nos achar sérios e democratas. É mais fácil nos rotular de incompetentes e ditatoriais. Mas aí, hoje, o Chávez caiu. Só que os militares entregaram o governo a um civil democrata. Talvez a América Latina tenha entendido que a idéia de romper com tudo, do autoritarismo machista, só dá em bananada. Temos que nos defender, sim, da atual arrogância imperial americana. Mas a única maneira será pela democracia radical. Por isso acho boa notícia a queda do Chávez. Acordamos mais fortes hoje e eu já posso ?desbananizar? a América Latina. Para termos respeito da América e do mundo temos de ser democráticos. Tendo moral pra dizer não". Ignoramos o que houve com a banana de Jabor após o retorno de Chávez. Ao contrário do monolitismo do discurso autoritário, são diversos os usos que se pode fazer da fruta. Quer dizer que os militares haviam entregado o governo a um civil democrata? O empresário Pedro Carmona dissolveu o Congresso, destituiu todos os integrantes da Suprema Corte e ganhou mecanismos para dissolver os poderes constituídos em todos os níveis. Mas a desfaçatez do jornalismo global não tem limites como revela o diálogo entre a então apresentadora Ana Paula Padrão e o jornalista William Waack, no Jornal da Globo, o mesmo que aparece hoje sempre com expressão contrafeita ao comentar qualquer fato envolvendo o atual governo: "? William, Chávez deu muito trabalho aos Estados Unidos. Bush deve estar comemorando, não? ? Ana Paula, as posições do ex-presidente venezuelano de fato irritaram os americanos. Há insistentes comentários de que Chávez gostava de se meter na política dos países vizinhos. E parece que além de apoio político, nada discreto, Chávez teria dado facilidades militares aos guerrilheiros colombianos das Farc, que escaparam de alguns cercos do exército colombiano fugindo pela fronteira da Venezuela. ? William, para o restante da América Latina, que significado tem a queda de Chávez? ? Ana Paula, o estilo mandão de Chávez prova que a era do populismo não funciona, e olhe que ele tinha um formidável caixa para distribuir, devido ao fato de a Venezuela ser um grande produtor de petróleo. Na verdade, Chávez prova uma lição que o restante da América do Sul aprendeu já há algum tempo: quem trata a democracia como ele tratou, desrespeitando instituições e preferindo mandar com a bota em vez de dialogar, não deve ficar espantado ao ser varrido do poder." Em suma, nunca a Globo se mostrou tão venezuelana como naquela noite. Nunca interpretou tão bem seu papel de protagonista da globalização neoliberal na periferia. Poucas vezes foi tão explícita em esmagar a cidadania usando seu poder de mídia. Desde aquele doze de abril, golpismo deixou de ser um termo genérico. Na TV Globo, como vimos, tem nomes, sobrenomes e profissões conhecidas. O que nos resta, como democratas, ante a nova ofensiva midiática contra o presidente venezuelano? Juntarmo-nos aos que lutam por uma nova ordem informativa e prestar incondicional solidariedade a Hugo Chávez. Isso é o mínimo. Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, e colaborador do Jornal do Brasil, Observatório da Imprensa e La Insignia.
"Deixe-me lhe dizer, com o risco de parecer ridículo, que o verdadeiro revolucionário é feito de grandes sentimentos de amor"
Che Guevara.

Mensagem encaminhada 06jun III

Gente, (quem lê isso? )

ontem apareceram alguns assuntos que nem sabiamos o que era, tô indo atraz e mandando os links

sobre universidade vertical

http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_clipping_dhacf.html

sobre universidade nova:
http://www.fca.unesp.br/servicos/publicacoes/jornal/bacharel_interdiscip.php

E a gente tentando imaginar o que mais poderia ser considerado "formas alternativas de oferecer formação nos niveis de ensino superior"... rsrsrs...

té segunda

Tamara (Comissão de Comunicação)

mensagem encaminhada 06jun II

Pauta de reivindicações• Revogação dos decretos n° 51460, 51461, 51471, 51636 e 51660 assinados no governo do José Serra, pois estes ferem a autonomia universitária.Entendemos que o Decreto Declaratório nº01 de 30 de maio de 2007 retira da alçada das universidades públicas os Decretos de nº51471 e de nº51660 que consideramos ser uma vitória da mobilização da sociedade em torno desta questão, ainda estão presentes muitas dúvidas relacionadas ao teor dos decretos restantes, pontuadas uma a uma no texto que se segue:O CEETPS não foi citado em nenhum momento do Decreto Declaratório e o teor dos decretos ainda em vigor e aplicados as universidades públicas tratam do aumento do investimento no ensino superior, as FATECS não fazem parte do ensino superior?Os Decretos importantes 51.460, 51.461 e 51.636 permanecem quase que integralmente, com a ressalva vaga do Decreto Declaratório nº 1 sobre a autonomia das Universidades.Chama-se a atenção para o fato de que o Cruesp passou a ser subordinado à Secretaria do Ensino Superior, enquanto que anteriormente estava vinculado ao Gabinete do Governador.Pontos para reflexão do Decreto 51.636:Artigo 7° - Das Alterações Orçamentárias;“As solicitações de alteração orçamentária e de alteração das quotas deverão ser formalizadas mediante a utilização do Sistema de Alterações Orçamentárias - SAO, disponibilizado no sítio www.sao.sp.gov. br, observadas as normas estabelecidas pelas Secretarias de Economia e Planejamento e da Fazenda.”Artigo 8° - Das Solicitações de crédito Suplementar;“As solicitações de crédito suplementar, nos termos do artigo 43, da Lei federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, serão admitidas nas seguintes condições:I - quando for constatada a insuficiência de recursos orçamentários após a utilização dos mecanismos de alteração na distribuição de recursos internos, antecipação de quotas e de liberação da dotação contingenciada;II - na hipótese de excesso de arrecadação de recursos vinculados, operações de crédito e receitas próprias.Parágrafo único - Para apuração do excesso de arrecadação de que trata o inciso II deste artigo deverá ser utilizado o "Sistema Integrado de Receita - SIR" disponibilizado no sítio www.fazenda. sp.gov.br.”Artigo 9° - Da Programação Inicial e Execução, vinculação ao Plano Plurianual.“A programação inicial, a execução e a reprogramação das metas das ações dos programas aprovados no Plano Plurianual - PPA e modificações posteriores, bem como o registro dos resultados dos respectivos programas serão efetuados no Sistema de Monitoramento de Programas e Ações do PPA - SIMPA.”Veja-se especialmente os artigos:Artigo 10° – Das Atribuições da Secretaria da Fazenda e da Economia e Planejamento, alínea g) – decidir em conjunto com a Secretaria de Economia e Planejamento, sobre CONTINGENCIAMENTO de dotações, antecipação de quotas e liberação de dotação contingenciada.“Para cumprimento do disposto neste decreto ficam estabelecidas as seguintes atribuições à Secretaria da Fazenda:g) decidir, em conjunto com a Secretaria de Economia e Planejamento, sobre contingenciamento de dotações, antecipação de quotas e liberação da dotação contingenciada, assim como sobre casos especiais.”Artigo 11- Das Dotações Orçamentárias para Despesas de Serviços“As dotações orçamentárias destinadas ao atendimento de despesas com serviços de utilidade pública somente poderão ser reduzidas e oferecidas para suplementação da mesma natureza de despesa.”Artigo 14 – Nova redação ao Artigo 1° do decreto 41.265 de 1996 sobre a prévia manifestação da Secretaria de Economia e Planejamento e da Secretaria da Fazenda sobre a celebração, alteração e prorrogação de convênios, acordos, ajustes e contratos e de outros instrumentos congêneres (...) com valor superior a R$ 5.000.000,00."Artigo 1º - A celebração, a alteração e a prorrogação de convênios, acordos, ajustes, contratos e de outros instrumentos congêneres, relativos a serviços e a obras, bem como a compra de material permanente e equipamentos, com valor superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), dependerão de prévia manifestação do Secretário de Economia e Planejamento quanto aos aspectos orçamentários e do Secretário da Fazenda quanto aos aspectos financeiros. "Pontos para reflexão do Decreto 51.460 e do Decreto 51.461:Decreto 51.460:Artigo 1° inciso III – A Secretaria do Ensino Superior veio da Secretaria do TURISMO.“Das Alterações de Denominação de Secretarias de EstadoA denominação das Secretarias de Estado a seguir relacionadas fica alterada na seguinte conformidade:I - de Secretaria da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico para Secretaria de Desenvolvimento;III - de Secretaria de Turismo para Secretaria de Ensino Superior;”Seção III Artigo 6° inciso XVI – vinculadas à Secretaria de Ensino Superior estão a USP, UNESP e UNICAMP, a FAMEMA, a FAMERP e a Fundação Memorial da América Latina (?). Note-se, pelo Artigo 7° o inciso XII alínea a ), que o CEETPS (FATECs e ETEs) foi para a Secretaria de Desenvolvimento sem qualquer consulta a UNESP.Decreto 51.461:Seção IV Artigo 21 inciso II – Sugerir políticas e executar políticas e ações (...) de modo a atender as necessidades da população e as demandas do mercado.Artigo 21 inciso VI – Contribuir para a capacitação de recursos humanos dedicados ao ENSINO (só ensino?)Capítulo X – das Disposições Finais:Artigo 50 inciso I – nova redação aos:Artigo 2° inciso VIII e Artigo 35 inciso I alínea a), inciso II e inciso IV do Decreto 50.929 de 30 de junho de 2006 retirando a expressão ensino superior e deixando apenas ensino profissional no âmbito da Secretaria de Desenvolvimento. Não são as FATECs ensino SUPERIOR?“Artigo 50 - Os dispositivos a seguir relacionados do Decreto nº 50.929, de 30 de junho de 2006, passam a vigorar com a seguinte redação:I - o inciso VIII do artigo 2º:"VIII - formação de recursos humanos no âmbito do ensino profissional, em todos os seus níveis;"; (NR)II - do artigo 35:a) o inciso I:"I - promover ações voltadas para o desenvolvimento, a qualificação e a expansão do ensino profissional, em todos os seus níveis, bem como a pesquisa científica e tecnológica, sob a ótica do desenvolvimento econômico sustentável e da inclusão social;"; (NR)”Artigo 51 e parágrafo único – O que a Secretaria de Saúde tem a ver com a Secretaria de Ensino Superior?“Artigo 51 - Ficam extintos, no Quadro da Secretaria da Saúde, 13 (treze) cargos vagos de Encarregado de Setor.Parágrafo único - A Coordenadoria de Recursos Humanos, da Secretaria da Saúde, providenciará a publicação, no prazo de 15 (quinze) dias contados a partir da data da publicação deste decreto, de relação dos cargos extintos por este artigo, contendo nome do último ocupante e motivo da vacância.”De acordo com os itens dos decretos que estão em vigor apontados acima, solicitamos a interpretação que a reitoria faz dos mesmos e esclarecimentos quanto a autonomia da universidade de açodo com os itens pautados.• Aumento da qualidade e quantidade de refeições servidas pelo restaurante universitário.O Restaurante Universitário de nossa Unidade possui um problema que envolve a questão do subquadro de funcionários, o qual atualmente está “completo”. Porém, 2 funcionários deste subquadro encontram-se afastados por licença médica, sendo que um destes funcionários tem solicitado com relativa freqüência o seu afastamento e o segundo está afastado por tempo indeterminado, restando apenas 8 em atividade freqüente para a confecção do almoço e do jantar.Além disso, outros dois funcionários estão próximos da condição de aposentados em razão da idade, o que leva a diminuição do desempenho de suas atividades, uma vez que a rotina de trabalho envolve um esforço físico relativamente considerável. Existem estudos que relatam que trabalhadores ligados a área de alimentação operacional possuem uma tendência na diminuição de qualidade, pois exigem a exposição da pessoa a temperaturas diferentes no acesso a câmara fria e ao forno e pelos altos esforços envolvidos no preparo das refeições.Outra questão relevante envolve a inexistência de um profissional com qualificação na área administrativa para que possa desenvolver as atividades de solicitação de compra e controle de estoque, venda de tickets, e gerenciamento dos recursos, tal fato tem promovido o acúmulo de funções por parte de um dos funcionários.Neste sentido o subquadro efetivo é de 5 funcionários no Restaurante Universitário com condições de saúde e trabalho adequada. Tal condição estabelece um limite na oferta de refeições, promove uma sobrecarga de trabalho nos funcionários e uma consequentemente subtilização da estrutura de funcionamento do Restaurante.Por fim, solicitamos providências com relação ao assunto para que possamos voltar a utilizar da estrutura de forma adequada e com um atendimento maior ao número de alunos.• Melhoria na qualidade da moradia estudantil.A moradia estudantil da Unesp de Ilha Solteira, é a maior de todos os campi da Unesp em relação a quantidade de vagas e por esse motivo, os custos relacionados a manutenção da mesma são relativamente elevados como por exemplo o custo da energia elétrica que gira mensalmente em torno de R$8.000,00 sendo que esse custo poderia ser suprimido em boa parte por alternativas viáveis como a implantação de um sistema de energia solar que também já foi apresentado como proposta e enviado projeto técnico para avaliação da APLO em vários momentos nos quais o prof. Herman Jacobus Cornelis Voorwald era presidente. Mas, entendemos que esses custos representam investimento na formação dos estudantes, principalmente os mais carentes, fato este comprovado pela avaliação socioeconômica dos solicitantes desse benefício incluindo bolsas de assistência e utilização do restaurante universitário mostram rendimento escolar bem acima da média como contrapartida aos benefícios oferecidos.Dentro do histórico da moradia estudantil, desde que a mesma foi adquirida pelo campus em 1991, houve apenas uma reforma geral em 1992 e desde então houve apenas reparos na sua estrutura de acordo com solicitações enviadas a direção da unidade (diga-se de passagem, inúmeras vezes) que dentro das possibilidades têm nos atendido. Mas de acordo com essa exposição vemos que existe a necessidade de um investimento maior para uma nova reforma geral no prédio que sofre de infiltrações, instalações elétricas antigas e ineficientes, goteiras e forro apodrecido em diversos pontos com riscos inclusive de ocorrer acidentes graves aos moradores. Já foi apresentado projeto de viabilização da reforma da moradia e cobrado por diversas vezes que ela ocorra, porém essas solicitações jamais foram atendidas, somente houve promessas que não foram atendidas. Entendemos que uma reforma nesse sentido representaria economia de recursos da Universidade alocando esta economia para outras atividades.• Contratação de funcionários e docentes dentro da faculdade.O quadro atual da universidade pública, principalmente no que diz respeito a Unesp de Ilha Solteira, apresentou uma enorme expansão no seu número de vagas atendendo parcialmente a demanda da sociedade, em contrapartida, os recursos financeiros necessários para manutenção dos trabalhos inerentes a continuidade da qualidade em termos de ensino, pesquisa e extensão se mostraram ineficientes. Os quadros de funcionários e docentes não foram ampliados de forma adequada e hoje, notamos deficiências sérias quanto a contratação, como já apresentada a situação do Restaurante Universitário que também passa pela biblioteca, setores de vigilância, fazenda, manutenção e zeladoria (setores essenciais para a manutenção do campus) e que será agravado agora com a ampliação do Campus III e pelo fato de ter sido levantado que esses setores possuem um subquadro com característica de funcionários próximos a aposentadoria. Quanto a questão de docentes contratados por tempo determinado que hoje na nossa unidade conta com aproximadamente 20 docentes nestas condições e a tendência é que esse número aumente fazendo com que a qualidade da universidade sofra um grande impacto negativo com relação ao ensino, desenvolvimento de pesquisa e extensão e acabe levando ao sucateamento do ensino superior público. Além do que esse procedimento não valoriza a qualificação e empenho do profissional que acaba se desgastando sem garantias e com baixos salários podendo levar a categoria à extinção.• Elaboração de um documento, o qual os professores devem assinar se comprometendo a respeitar o movimento de greve dos estudantes, não realizando qualquer atividade que envolva a graduação e a pós-graduação.Procedimento interno ao campus.• Pagamento, por parte da faculdade, do seguro obrigatório de estágio curricular.Durante o curso de graduação o aluno deve obrigatoriamente realizar um determinado número de horas de estágio previamente estabelecidas pelos Programas de Ensino. Neste processo, temos alunos que realizam o estágio em empresas privadas e instituições públicas, cabendo a quem oferece a vaga de estágio, a responsabilidade sobre os encargos do seguro obrigatório.Diante deste cenário temos verificado que praticamente todas as instituições públicas e algumas instituições privadas têm se negado a dar esta contrapartida fazendo com que o estudante arque com o pagamento deste seguro, cobrando do estagiário um direito que entendemos ser trabalhista. Diante disto, cobramos mais seriedade e políticas mais diretas, regimentais que norteiem as ações relacionadas ao estágio e punitivas a empresas que agem dessa forma que consideramos ser irregulares e injustas com o estudante que necessita do estágio para sua formação.• Ressarcimento aos alunos que efetuaram o pagamento do seguro obrigatório de estágio curricular.Como justificado no item anterior, cobramos com essa reivindicação a criação de um fundo baseado na Reitoria que viabilize o ressarcimento aos estudantes que no momento já estão efetuando o pagamento do seguro obrigatório condicionados pela política irregular das instituições públicas (principalmente) e empresas privadas contratantes tendo em vista a obrigatoriedade da realização do estágio curricular previstos nos programas de ensino.Diretório Acadêmico Marco Eustáquio de SáAv. Brasil Central, 56 Caixa Postal 167cep 15385000 Ilha Solteira - São PauloTelefone:18- 37421849 email da@adm.feis. unesp.brHomepage: http//:www.feis. unesp.br/ da

mensagem encaminhada 06jun I

Encaminho artigo do professor Paulo Martins sobre a crise na Universidadede São Paulo.Carta do prof. Paulo Martins à FolhaArtigo em defesa das reivindicações estudantis, escrito pelo professor daFaculdade de Filosofia, cadeira de latim, escrito para a Folha, porém foivetado.Resposta de um dos mais renomados professores do departamento de letrasclássicas da USP aos vitupérios que tem sofrido a academia da FFLCH- USPpor parte da imprensa:Este artigo foi esquivado de ser publicado pelo jornal da Folha de SãoPaulo, por isso, peço que leiam e repassem aos tantos quantos tenhamcontatos na internet, é necessário ouvir a outra versão dos fatos:Autonomia, Justiça, Ocupação e Certa ImprensaPaulo MartinsProfessor Doutor do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas daFFLCH/USP, Vice-coordenador da Pós-graduação em Letras Clássicas.De acordo com dados oficiais e oficiosos, a Universidade de São Pauloresponde por grande parte da pesquisa produzida no país ( 26.748 artigospublicados no Brasil e no exterior) e, seguramente, é ela tambémresponsável por oferecer o melhor ensino de graduação ( 48.530 alunos) edepós-graduação (25.007 alunos), alimentando, pois, o "famigerado mercado"com profissionais competentes. Além disso, poder-se-ia pensar em suaatuação junto à população como extensão de suas atividades que, muita vez,são essenciais principalmente aos cidadãos carentes de nosso "ricoestado". Um bom exemplo: o atendimento feito no Hospital Universitário em2006 a 255.597pacientes em regime de urgência e 160.565 pacientes, noambulatório[1] [1].A quem, então, se deve a qualidade de ensino, pesquisa e extensão queleva, por exemplo, a Universidade de São Paulo a ser ranqueada peloInstitute of Higher Education da Universidade de Shangai (Academic Rankingof World Universities - 2006) como a melhor Universidade da América Latinaou a figurar entre as cento e cinqüenta melhores do mundo, ou ainda, deacordo com a Webometrics Ranking of World Universites como a primeiraentre os países emergentes (Brasil, Rússia, Índia e China)? A resposta évasta, pois passa pela qualificação dos professores (dos 5.222, 96,3% têmtitulação de doutor), pelas bibliotecas (39 com 6.907.777 volumes), pelos47.866 alunos com acesso a microcomputadores. Mas pode ser resumida em umasó palavra "autonomia".Essa, de acordo com o Dicionário Houaiss, entre outras possibilidades, é:"capacidade de se autogovernar; direito reconhecido a um país de sedirigir segundo suas próprias leis; soberania; faculdade que possuideterminada instituição de traçar as normas de sua conduta, sem que sintaimposições restritivas de ordem estranha; direito de se administrarlivremente; liberdade, independência moral ou intelectual. " Pois bem, aConstituição Brasileira, em seu artigo 207 (com acréscimos da EmendaConstitucional no. 11), estende o preceito às Instituições de EnsinoSuperior, propondo:"As universidades gozam de autonomia didático-cientí fica, administrativae de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio deindissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão."Tal aplicação também ocorre na Constituição do Estado de São Paulo, em seuartigo 254:"A autonomia da universidade será exercida, respeitando, nos termos do seuestatuto, a necessária democratização do ensino e a responsabilidadepública da instituição, observados os seguintes princípios:I - utilização dos recursos de forma a ampliar o atendimento à demandasocial, tanto mediante cursos regulares, quanto atividades de extensão;II - representação e participação de todos os segmentos da comunidadeinterna nos órgãos decisórios e na escolha de dirigentes, na forma de seusestatutos."Foi, justamente, aplicando o conceito à administração didático-cientí ficae à gestão financeira, orçamentária e patrimonial que, a partir de 1988, apopulação brasileira observou um aumento significativo dos indicadores deprodutividade das universidades ainda que restrições severas devam serfeitas à avaliação do desempenho universitário, tendo por base única eexclusiva os dados estatísticos, dada a diversidade e universalidade dasatividades acadêmicas, que não podem e não devem ser avaliadas da mesmamaneira sempre. Mesmo assim, vale ressaltar que a partir da promulgação daConstituição até 2006, por exemplo, a produção científica da UNICAMPaumentou 602% e o número de vagas de graduação e pós-graduação nas trêsUniversidades sofreu um aumento inquestionável.Por sua vez, 2007 assiste a uma agressão séria à justiça, princípio moralem nome do qual o direito deve ser respeitado, e ao Estado de Direito,dentro das Universidades Estaduais Paulistas, isto é, assiste a umatransgressão velada da Carta Magna do país e do estado. Sob o pretexto datransparência administrativa, o governo José Serra solapa, a uma só penadae ao arrepio da lei maior, uma conquista da comunidade acadêmica aopublicar "seus" decretos 51.535/07 (que dá nova redação ao artigo 42 doDecreto nº 51.461, de 1º de janeiro de 2007, que organiza a Secretaria deEnsino Superior.), 51.460/07 (que dispõe sobre as alterações dedenominação e transferências que especifica, define a organização básicada Administração Direta e suas entidades vinculadas), 51.461/07 (queorganiza a Secretaria de Ensino Superior), 51.636/07 (que firma normaspara a execução orçamentária e financeira do exercício de 2007) e51.660/07 (que institui a Comissão de Política Salarial).Assim, esses decretos, sob o falso e mentiroso resguardo da autonomia,impedem a contratação de funcionários e professores; dispõem do patrimôniodas Universidades; vinculam a dotação orçamentária a necessidades práticase imediatas do mercado e não permitem a livre negociação salarial.Exemplo, propriamente dito, pode ser facilmente aferido num rápido examede um dos artigos do decreto 51.471/07:"Artigo 1º - Ficam vedadas a admissão ou contratação de pessoal no âmbitoda Administração Pública Direta e Indireta, incluindo as autarquias,inclusive as de regime especial, as fundações instituídas ou mantidas peloEstado e associedades de economia mista.(...)§ 2º - O Governador do Estado poderá, excepcionalmente, autorizar arealização de concursos, bem como a admissão ou contratação de pessoal,mediante fundamentada justificação dos órgãos e das entidades referidas no"caput" deste artigo e aprovada:"Vale dizer que as Universidades Estaduais Paulistas são Autarquias deRegime Especial e, portanto, como se pode observar, apenas o Senhor todopoderoso governador do Estado de São Paulo pode efetivamente contratarprofessores e funcionários para as Universidades. Bem, se essas não podemcontratar quando bem lhe aprouver, então sua autonomia inexiste. Esta éapenas uma confirmação do quanto se mente quando se governa. Assim, orepúdio a tais decretos, acrescido de outras reivindicações não menosjustas, associado a certa inabilidade política da dirigente máxima da USP,a reitora Professora Suely Vilela, provocaram a crise em que vive hoje aUniversidade, que foi coroada com a ocupação das dependências da Reitoriada USP.Ainda quanto aos decretos, eles soariam muito naturais, esperados edesejados se a sociedade, real proprietária e beneficiária dasUniversidades estaduais, de alguma forma, encontrasse nelasirregularidades que maculassem a probidade administrativa, ou ainda, nãovisse nelas um pólo de excelência que servisse de modelo para a educaçãofundamental e básica, esta sim mais do que vilipendiada pela administraçãodireta de sucessivos governos estaduais, entre os quais aqueles a que sefiliam os atuais mandatários do governo. Assim não satisfeitos de seremco-responsáveis com o fim da educação básica e fundamental de qualidade emnosso estado, lançam suas mãos nefastas e nefandas também sobre asUniversidades.Contudo, com desfaçatez e dissimulação, o governador José Serra e seusecretário José Aristodemo Pinotti, afora os asseclas e epígonos sempostos no governo (não sei como) de certa imprensa, mormente, "blogueiros"e articulistas de certa revista semanal, que, de passagem, prima por serum veículo de pensamento único, disfarçada e dissimulada no pluralismo, norespeito às instituições e ao "Estado de Direito" teimam em transferir aresponsabilidade da crise que hoje se vê na USP, UNESP e UNICAMP paraaqueles que reagiram à agressão dos decretos e à falta de boa vontade dosdirigentes universitários. A mídia (de modo geral - há exceções) e Governoacusam os alunos de "invasores", desordeiros, baderneiros etc. Não escapamtambém às suas acusações professores e trabalhadores da Universidade deSão Paulo. Seriam estes os manipuladores daqueles, massa acéfala, que,supostamente, incitada, tomou com violência as dependências da reitoria emnome de uma posição partidária ou, como preferem, "em nome de um programacomum da esquerda retrógrada", ou melhor, da "neo-esquerda" que abarcaria- vejam só - o PT, o PSTU, o PSOL e o PCdoB, como se esta unidade já nãoestivesse inviabilizada desde muito tempo. Afinal os bandidos "remelentos"e "mafaldinhas" ("que merecem ser entregues aos papais e mamães pela PM"),como um desses jornalistas se refere aos alunos da Universidade, estãotentando desestabilizar o governo por puro rancor eleitoral em nívelestadual. Ridículo!Se justiça há a partir da conformidade dos fatos com o direito, violênciaexiste, sim, por parte de um terrorismo de Estado, travestido de respeitoao cidadão, encarnado atualmente pela política do ensino superior doEstado de São Paulo. Mais do que isso, o desejo do governo não étransparência, é, sim, ter poder decisório sobre os 9,57% da arrecadaçãode ICMS que em 2006 significou em valores absolutos 5,2 bilhões de reais.O mínimo esperado do governo e da reitoria diante da crise universitáriapor eles criada é respeito real e concreto àqueles que trabalham e estudamnas Universidades Estaduais. Assim, ouvir a comunidade acadêmica, discutirrealmente com ela, recebê-la de fato e, vez por outra, atendê-la em suasreivindicações, longe de demonstrar fraqueza - há que se pensar nisto,haja vista a possibilidade da retirada dos manifestantes pela forçapolicial - são características dos verdadeiros homens de Estado e deefetivos administradores de universidades públicas. É uma pena,entretanto, que atualmente não encontremos nem estadistas no palácio dosBandeirantes, tampouco bons administradores à frente da maior Universidadedo país. Quanto a certos jornalistas, bem, diante deles me calo, afinalpara que servem se apenas sabem servir ao poder constituído.. .[1][1] Todos os dados numéricos foram extraídos do Anuário Estatístico USP- 2006.
"Não há nada mais poderoso do que uma ideia cujo momento chegou". (Víctor Hugo)